Liliana Borges e Melina Bonato, integrantes do departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da ICC Brazil, explicam a relação da saúde dos animais com os ganhos da produção.

O manejo sanitário preventivo está diretamente relacionado com a saúde, bem-estar e desempenho do cultivo de peixes e camarões, sendo considerado um dos fatores mais importantes da aquicultura. As Zootecnistas da ICC Brazil Dra. Melina Bonato, Gerente de P&D, e Dra. Liliana Borges, Analista de P&D, abordam medidas sanitárias que influenciam diretamente na qualidade do produto final e até mesmo nos custos da produção. Acompanhe as informações.

A sanidade é um dos elementos mais importantes a ser considerado na produção animal. Na aquicultura, quando não realizada de forma correta, nem um ótimo manejo nutricional ou excelentes características ambientais serão capazes de garantir o máximo desempenho produtivo e reprodutivo dos animais. O manejo sanitário preventivo refere-se ao conjunto de medidas e técnicas que proporcionem uma produção saudável e de qualidade, a fim de resultar em um produto final seguro para o consumidor. Desta forma, deve ser adotado de maneira mais completa possível, para reduzir a taxa de mortalidade e melhorar os índices de desempenho na aquicultura.

Manter a sanidade é um fator de extrema relevância na aquicultura, pois envolve os mecanismos de defesa aos quais os animais estão expostos diariamente, como condições adversas, abruptas ou não, podendo ser alterações climáticas, descontrole da densidade de cultivo, problemas com a qualidade da água, contaminação por patógenos etc., influenciando diretamente na rentabilidade da produção. A adoção do manejo sanitário correto refletirá diretamente na saúde dos animais, reduzindo as perdas econômicas pela ocorrência de enfermidades e mortalidades. Os animais com imunidade fortalecida conseguem responder de forma mais eficiente aos desafios impostos pela produção intensiva, obtendo maiores ganhos em produção.

A criação intensiva de peixes e camarões é naturalmente suscetível a infecções bacterianas, fúngicas e parasitárias, principalmente em períodos de estresse. Durante muito tempo, o método mais comum para lidar com a ocorrência de infecções bacterianas na aquicultura foi a administração de antibióticos. No entanto, a aquicultura enfrenta sérios problemas devido a vários efeitos adversos dessas drogas, como acúmulo na microbiota tecidual e ambiental. Portanto, a suplementação de aditivos que fortaleçam o sistema imunológico pode ser uma das chaves para maior produtividade.

Outro fator importante para a sanidade da aquicultura é o controle de mortalidade e descarte correto dos animais mortos, e deve ser tratado com a devida responsabilidade e relevância. Os animais mortos e aqueles visivelmente doentes devem ser retirados para evitar a contaminação dos outros animais. Ainda é comum o procedimento de enterrar os peixes nas áreas próximas à produção, o que gera danos ao meio ambiente, por meio da contaminação dos solos, podendo chegar aos lençóis freáticos, além de atrair pássaros e outros animais portadores de patógenos. Desta forma, a indicação para a mortalidade natural correta, é a compostagem. Isso resultará em um fertilizante orgânico para adubação de culturas florestais e jardinagem, gerando um ganho extra para o produtor, além de não causar nenhum dano ao solo e lençóis freáticos.

ImmunoWall®: mais saúde e rentabilidade na aquicultura

As melhorias em saúde e produção podem ser obtidas com a suplementação de ImmunoWall®, produto ICC Brazil, nas rações para a aquicultura. ImmunoWall® é uma parede celular de levedura Saccharomyces cerevisiae (ICC Brazil) com 35% de β-glucanas (1,3 e 1,6) e 20% de mananoligossacarídeos (MOS). Esta solução da ICC Brazil atua sobre a resposta do sistema imune inato, proporcionando uma resposta mais rápida deste quando na presença de um patógeno ou antígeno, além possuir alta capacidade de aglutinação de bactérias patogênicas que possuem fímbrias e adsorver uma grande gama de micotoxinas. Este conjunto de ações colabora para a prevenção de enfermidades e resulta em maiores ganhos de produção, por meio da melhora de respostas às infecções e redução do uso de medicamentos, resultando em aumento da rentabilidade.

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