Como evitar a disseminação da Peste Suína Africana

Blog, Suínos

Descoberta no início do século XX no sul e leste da África, a Peste Suína Africana (PSA) é uma doença altamente infecciosa e transmissível causada por um vírus DNA da família Asfarviridae, gênero Asfivirus, que acomete suínos domésticos e asselvajados, isto é, javalis e cruzamentos com suínos domésticos, e possui período de incubação de cinco a 21 dias. O vírus Asfivirus, responsável pela disseminação da doença, é considerado muito resistente podendo sobreviver em um amplo intervalo de temperaturas e pH (4 a 10), não sendo inativado pela refrigeração e nem pela maturação da carne. Na natureza animais mortos são o grande foco de infecção, pois o vírus permanece viável mesmo durante o processo de decomposição.

Altamente contagiosa e letal

A PSA é transmitida principalmente pelo contato direto entre suínos suscetíveis ou infectados (domésticos ou asselvajados) ou através da ingestão de produtos contaminados com o vírus. As carcaças de suídeos infectados que morrem e ficam no ambiente se tornam focos importantes de transmissão e dispersão do vírus em outras formas, podendo ser transmitido através de equipamentos, roupas, veículos e vetores como o carrapato Ornithodoros. Embora não seja uma ameaça direta à saúde humana, uma vez que o vírus não é transmitido para seres humanos, os surtos são devastadores sendo fatais à totalidade de uma criação.

O surto de peste suína na África afetou a produção de suínos e milhares de animais foram sacrificados para evitar a transmissão da doença, fazendo com que o mercado sofresse forte impacto.

Veja aqui as principais áreas afetadas pela peste suína africana

peste suína africana

Os desafios da indústria

Até o momento não existe vacina para combatê-lo e esta é a grande preocupação entre as organizações e produtores, devido ao deslocamento de produtos suínos de uma região para outra.

Diante de um mercado cada vez mais exigente, no que diz respeito à produção e comercialização de produtos de origem animal, medidas que envolvem a segurança alimentar e saúde pública se tornam de suma importância e ressaltam pontos antes já debatidos no comércio mundial de produção animal, como qualidade da alimentação, saúde dos animais e prevenção.

Uma ligação entre qualidade, valor nutricional e segurança alimentar é uma tarefa que exigiu muita pesquisa pelas indústrias para garantir a saúde pública.

A prevenção da doença por meio da alimentação e manejo é solução contra peste suína africana

A produção intensiva é um ambiente desafiador e a segurança alimentar começa na fazenda, onde é possível controlar patógenos através de um programa de medidas de prevenção.

É de suma importância que os produtores, que são o primeiro elo na cadeia de produção, se comprometam, pois está comprovado que a redução de patógenos no campo contribui significativamente para reduzir o risco de doenças transmitidas por alimentos.

Portanto, suplementar as dietas com um produto que fortalece o sistema imune e melhora a saúde intestinal é primordial na prevenção de doenças. A prevenção juntamente com uma alimentação saudável e segura, garante bem estar aos animais e proporciona máximo desempenho, assegurando, consequentemente, produtos de ótima qualidade.

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Publicado em 26 março de 2019